O que eu penso e o que eu sinto

O que eu penso e o que eu sinto

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Perguntam-me, eu digo que sim!



Perguntam-me se sou católica. Respondo que sim.
Perguntam-me se costumo ir à missa. Respondo que não.
Perguntam-me se sou praticante. Respondo que sim.

Apesar de na minha família algumas pessoas ainda manterem o hábito de ir à igreja, os meus pais e eu acabámos por não manter essa rotina. Não fui habituada a isso mas respeito quem o faz. Agora estou a trabalhar como babysitter aqui em Hamburgo e a família é também católica. Fazem questão de ir à missa, as crianças frequentam uma escola católica e dão as graças à mesa antes da refeição. Confesso que fiquei enternecida na primeira vez que ouvi o bebé de 2 anos e meio a dar as graças em alemão a toda a família! Foi comovente.
 
Apesar de não ser praticante da mesma forma, considero-me praticante à minha maneira. Se Deus é omnipresente, eu não necessito de ir propositadamente à igreja para falar com Ele ou para que Ele me oiça. Gosto da minha relação com Deus. Sempre que posso e me lembro rezo. Posso até ir no comboio, estar na minha cama deitada ou noutra situação qualquer que me faça sentido. Digo as minhas orações e converso com Ele. A maioria das vezes é apenas para Lhe agradecer tudo o que tenho e pedir-Lhe que proteja quem eu mais amo. Além disso, sempre que conheço um sítio novo (cidade, aldeia,...) gosto de entrar nas suas igrejas, capelas, mesquitas e refletir. Normalmente eu e o G. acendemos uma vela pelos nossos familiares e amigos e esse é sempre um momento que eu acho especial. Falei também em mesquitas porque acredito que os Deuses das outras religiões também defendem o Bem, à sua maneira.
 
Este ano tomei uma nova resolução de ano novo, não vou arranjar tempo para ir à igreja mas vou arranjar tempo para ser voluntária e ajudar quem mais precisa. Espero que Deus goste desta católica praticante dos tempos modernos.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente contigo e vivo a vida exactamente da mesma forma :)

    Beijinho

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  2. Desde pequena que vou à missa, fiz a catequese até ao fim, ando no coro, também já ajudei na catequese e sempre gostei disso, porque sinto-me bem.
    Ter fé e ser praticante, na minha opinião, não é só ir à missa todas as semanas, é, principalmente, seguir princípios com os quais nos identificamos. E digo isto porque, infelizmente, há muitas pessoas que frequentam a igreja porque parece bem e não porque realmente gostam de lá estar. E eu acho que é preciso gostar e sentir.
    Também me inscrevi no voluntariado este ano e, honestamente, concordo que é uma forma de pôr a fé em prática. Porque ajudar o próximo é um desses princípios.

    Beijinhos*

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