O que eu penso e o que eu sinto

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Eutanásia: sim ou não?


Há pouco tempo vi mais o meu namorado o filme Miele. É um filme italiano que aborda o tema da eutanásia mas de uma perspetiva diferente da que à partida estamos à espera. Não quero escrever muitos comentários sobre o filme para não vos matar a curiosidade. Aqui fica o trailer para os mais curiosos.
Eu, pessoalmente, sou a favor da eutanásia mas claro que em situações muito específicas, como por exemplo de doença degenerativa grave ou de pessoas que estão vivas apenas em estado vegetativo. Quando estar vivo chega ao ponto em que o ser humano está apenas dependente de outros (ou de máquinas) e não há  - de acordo com avaliações médicas - qualquer esperança relativamente a uma recuperação da saúde, deixa de existir qualidade de vida. Penso que nenhum de nós gostaria de se encontrar nessa situação e ao nos imaginarmos nesse estado facilmente percebemos que a eutanásia é uma saída que poderá apenas trazer paz não só para o doente como também para a sua família e amigos.
Recentemente houve alguma polémica em torno da eutanásia devido à decisão de Britanny Mynard. Esta jovem de 29 anos escolheu o dia, o local e as pessoas ao lado de quem queria morrer. Esta sua decisão foi motivada pela descoberta de um tumor no cérebro que avançava com o tempo de uma forma galopante. Britanny explicou em vários vídeos que ainda circulam pela internet que decidiu cometer suicídio antes de a doença avançar de tal modo que já não lhe fosse sequer possível comunicar o seu desejo de morrer. Aqui fica o link da notícia do Público.
Confesso que chorei a ver o vídeo que a Britanny nos deixou mas também apreciei a sua coragem e compreendo perfeitamente que queira morrer com dignidade, dizendo adeus aos que ama e que a amam, ainda com plena consciência de tudo o que a rodeia.
O tema da eutanásia é muito delicado. Expresso aqui a minha opinião sem qualquer intenção de mudar mentalidades... No entanto, gosto sempre de partilhar aquilo que vi ou li e que fez mudar um bocadinho a minha forma de pensar. Cada um é livre de fazer depois as suas interpretações.
E como dizia Raul Solnado: "Façam o favor de ser felizes!" pois todos os dias a nossa vida fica mais pequenina e não podemos perder tempo com aquilo que não nos realiza.

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