Um pé aqui, um coração acolá
Um pé em Hamburgo e um coração em Portugal
O que eu penso e o que eu sinto
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Feliz ano novo!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Rir até que a barriga me doa!
Gosto tanto desta sensação!
São estes momentos na história da nossa vida que não esquecemos...
Lembro-me com frequência das melhores gargalhadas que dei com a minha família, com os meus amigos, com o meu namorado... E às vezes ainda me dá vontade de me desmanchar a rir sozinha só de me lembrar... Que bom que é fazer figura de tola por uma boa razão!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Follow my blog with Bloglovin
Pois é... Já me podem encontrar no Bloglovin! Yuppi! (:
Agora vou tentar encontrar os blogs que costumo seguir para não perder as vossas atualizações! ;)
Bom quase-fim-de-semana!
Hoje ainda vou à aula de alemão... Bahhh!
Paper lovers
Se não souberem o que me dar este Natal não precisam de matar a cabeça. Aqui fica: Flow - Book for paper lovers (16,95€). E até nem é muito caro! Eu até sou uma pessoa de prazeres simples... Sim, eu sou aquela criança que adorava tudo o que era folhas da troca (aquelas com cheirinho), conjuntos de lápis e canetas, agendas e caderninhos de todas as cores, dossiês bem coloridos e estojos a condizer. E isso não tem mal nenhum. O único problema é que essa criança continua a não querer crescer. E a verdade é que num centro comercial dou sempre por mim perdida pelas lojas de livros, papelarias, artes, trabalhos manuais e decoração. Só quando sobra tempo e dinheiro é que vou às lojas de roupa... Não devo ser uma mulher normal porque a criança que há em mim, se pudesse, passava o dia a fazer projetos em papel, tecido, ... Quando morava em casa dos meus pais tinha o meu quarto e o escritório para pôr mãos à obra mas agora só temos uma mesa na sala e geralmente ou está ocupada com os computadores ou está posta para jantar... A criança que há em mim, um dia quando for grande, quer muito ter um espaço de trabalho só para ela, para dar asas à imaginação.
PS.: A imagem do post é apenas uma das várias páginas do livro de que estou a falar. É ou não simplesmente inspiradora?
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Cut, fold, tape, fill!
Encontrei esta fotografia na internet e lembrei-me dos cabazes de natal que costumava fazer para oferecer à família e aos amigos no Natal. Este ano não vou conseguir fazê-lo mas fica aqui a ideia para quem quiser aproveitar. É simples, barato e muito mimoso. Alterando a cor do prato de papel e da fitinha, cobrindo com papel celofane e acrescentando uma etiqueta personalizada deve ficar espetacular!
Divirtam-se nos preparativos para este Natal!
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
E mais não digo pois demais já disse.
Se há uma coisa que eu aprendi ao viver e trabalhar aqui na Alemanha como educadora de infância é a ser mais descontraída. Em tudo. Em relação à minha vida pessoal também, mas principalmente em relação à educação das crianças. Em comparação com os portugueses, os alemães são muito mais descontraídos (ao contrário do que eu pensava). Antes de vir esperava uma educação muito mais rígida, dura, autoritária e com pouco espaço para a criatividade. Quão enganada eu estava!!!
Aqui vamos com as crianças para o parque infantil independentemente de chover, fazer sol, neve, calor, frio, etc. Claro que temos o cuidado de vestir as crianças de acordo com o que o tempo exige e aplicamos proteção solar ou limitamos a quantidade de tempo no exterior mas não deixamos de sair e apanhar ar puro! No inverno, as crianças vestem fatos completos impermeáveis e divertem-se a saltar nas poças, a brincar na lama e a rebolar sobre pequenos montes. Quando o sol está muito forte colocamos protetor solar, chapéus e equipamos o parque com algumas sombras, mas ninguém fica dentro da escola fechado.
Os bebés que ainda não gatinham são incentivados a fazê-lo e mal aprendem deixam de ser transportados nos braços da educadora. Se já sabem gatinhar é assim o seu meio de locomoção seja para a casa-de-banho ou para o parque infantil. Da mesma forma que aqueles que já andam sozinhos são apenas orientados na direção que devem ir. No parque infantil não pensem que os bebés ficam numa mantinha a ver os mais crescidos brincarem... Gatinham por todo o parque, sujam-se e mexem em todos os baldes e pás que encontram pelo caminho...
Para todos os sítios que os pais têm de ir, as crianças acompanham-nos. Há imensas famílias que utilizam os transportes públicos e quase todos os eventos estão preparados com facilidades para crianças e bebés. Se há uma festa, os bebés vão atrás...
Outro aspeto importante é que não é só nas casas de banho das mulheres que existe fraldário. Nunca tinha reparado neste aspeto mas é importantíssimo! Um pai não pode trocar a fralda ao seu bebé num espaço público se o fraldário se encontrar apenas na casa de banho feminina! Aqui ambas têm esse apoio.
Muitas famílias contratam pontualmente babysitters ao fim de semana. Aqui é visível a importância dada à vida do casal. Não vivem só em função do filho. Procuram ter uma vida social além da familiar e as crianças percebem isso. É-lhes explicado de forma muito clara que os pais vão à festa de aniversário de uma amigo, tal como acontece com as festas de aniversário dos seus amiguinhos. Não podem faltar porque o seu amigo iria ficar triste. Explicam às crianças as situações de forma muito simples e elas percebem e não sentem que estão a ser enganadas ou rejeitadas pelos pais.
Se as crianças saltarem uma refeição, não faz mal! Não é o fim do mundo. Como portuguesa, encontrei aqui um choque culural pois dou imensa importância à alimentação e à qualidade da alimentação das crianças. As famílias que tenho encontrado também dão importância à alimentação mas não numa questão de vida ou de morte. Se a criança não comeu por alguma razão (até porque não quer...) comerá quando tiver fome. Por outro lado, restringem bastante o consumo de açúcar e substituem-no por fruta (fresca ou seca).
É óbvio que as afirmações que aqui faço valem o que valem. São apenas o meu ponto de vista de acordo com as experiências que tive até agora. Nem todas as famílias serão assim. O que retiro de importante para mim, profissional e pessoalmente, é que não devemos educar as nossas crianças dentro de uma bolha pois há sempre um dia em que a bolha rebenta e nesse dia eles não vão estar preparados para o que vão encontrar. O ideal é deixá-los ir onde a curiosidade deles os quer levar e a nós adultos cabe-nos supervisionar e garantir que nenhum mal maior aconteça. Se a criança cair e fizer um arranhão é normal. O que não é normal é não deixar as crianças serem crianças só para não sofrerem um arranhão. Outro aspeto importante é não nos esquecermos das nossas próprias necessidades por causa das nossas crianças. Deixar por exemplo de ir jantar fora a dois ou de ir ao cabeleireiro só para poder comprar mais um brinquedo é, quanto a mim, uma decisão totalmente errada. Se não estamos felizes e bem connosco próprios as crianças são as primerias a senti-lo. E toda a gente sabe que brinquedos há muitos... A qualidade do tempo que os pais passam com as crianças é que é verdadeiramente essencial.
E mais não digo pois demais já disse.
E mais não digo pois demais já disse.
Subscrever:
Mensagens (Atom)